sábado, 21 de novembro de 2009

A saga Crepúsculo: Lua Nova

Um ano de espera, um ano de ansiedade, um ano de preocupação.
No ano em que a Lei de Murphy parecia governar (gripe suína, ENEM e afins), os fãs estavam receosos quanto ao filme, será que a Lei de Murphy poderia entrar em cena e acabar estragando Lua Nova. Apreensão. Os fãs estavam com medo depois do fraquíssimo Crepúsculo dirigido pela péssima Catherine Hardwicke, que nem ao menos teve o bom senso de filmar sem aquele tom azul-acinzentado.

Bom, mas estamos aqui para dizer de Lua Nova !
E sim, os fãs tem que agradecer ao diretor Chris Weitz pelo bom trabalho feito, pelo respeito a legião de fãs da série e pelo filme, que ficou bom.

A história começa quase que pelo fim, mas quando piscamos está Bella no meio de um campo, olhando para uma senhora e esse é o Prelúdio ao filme. Bella acorda do seu sonho e se depara com seu pai com dois presentes, mais tarde ela e Edward vão para a casa dos Vampiros é onde começa mesmo a tensão da história. Bella sofre um corte de papel (Meu Deus que corte foi aquele, isso foi bem tosco, ela cortou-se com o papel e na hora já estava tendo uma hemorragia) e o irmão mais novo, Jasper, sai correndo em direção à Bella. Edward vai embora, abandona a pobrezinha, que dorme no bosque e por aí vai.

O filme é bom, manteve-se fiel ao livro, mas foi filmado em muito pouco tempo, por isso a ação às vezes é corrida, muitas partes foram cortadas, um dos erros fatais para uma adaptação de um livro. Eu cheguei a pensar que Chris queria que queria que o fim chegasse logo para Edward aparecer.

A atuação melhorou de noveleira para teatral, os atores pausam muito durante uma fala e outra. O brilho de Edward dessa vez é computadorizado então sem reclamações !

Os efeitos especiais estão bem melhores que no primeiro filme, por isso Chris Weitz foi indicado com Bússola de Ouro, ao Oscar de melhores efeitos especiais, Chris não pecou nesse quesito !

Algumas cenas foram tão inuteis que foram feitas só para mostrar a trilha sonora do filme, que dessa vez, cá entre nós, não combinou muito. Algumas cenas que a trilha entra, parecem propagandas de perfume.

Uma coisa que me irritou no primeiro, me irritou nesse filme e vai me irritar no terceiro e no quarto são os suspiros e gritos das menininhas da sala, isso é inconcebível, ir ao cinema para gritar e tirar a atenção dos outros, não dá !
A cada frase de amor perpétuo dita por Edward eram suspiros, a cada corpinho sarado que aparecia na tela eram gritos, irrita e muito !

De resto o filme não deixou a desejar.

A cena dos Volturi e o fim, apesar desse ter sido bem meloso no cinema (suspiros e mais suspiros) foram as melhores cenas do filme.

O livro ? Bem melhor óbvio !

Total de estrelas - Livro: 5 estrelas (todos são ótimos)
Total de estrelas - Filme: 3 estrelas (cresceu muito em relação ao primeiro: atuação, efeitos, fidelidade ao livro, diretor, tudo impecável, mas poderia ser melhor se durasse mais e se algumas coisas irritantes fossem consertadas !)

sábado, 14 de novembro de 2009

2012


O diretor-catástrofe Rolland Emmerich parece simplesmente ter tido pena de destruir o mundo, até agora.

O cara realmente gosta de ver destruição meu Deus, ele não vai ficar sussegado enquanto não vir o fim do mundo, Alex proyas já está na sua frente meu amigo.
Mas não estamos aqui para comentar sobre o diretor e sim para analisar o filme, certo ?
2012 é mais um daqueles filme de exaltação da nação estado-unidense, onde o presidente do EUA é o mais poderoso líder dos países e tudo acontece com os pobres habitantes de um país chamado Estados Unidos da América !

2012 começa o filme de uma forma estranha, ele começa no ano atual (2009), na cena seguinte já é 2010 e na outra 2011, não sei se Rolland fez de propósito pra começar o filme mais rápido ou não, porque as primeiras cenas do filme são bem descartáveis, tudo volta a ser retomado durante o filme, como uma simples dissertação !

Não é só isso. Esses filmes geralmente são muito repetitivos, frases conhecidas, cenas conhecidas, tome nota da cena que John Cusack quase "morre", a primeira o trailer afunda numa rachadura e ele ressurge das cinzas, quantas vezes já não vi a cena em que ele volta para tentar abrir o portão e demora para aparecer pelo buraco.

Com o fim da Era Bush já era esperado que colocassem um presidente negro como líder do país ao sul do Canadá, quem dessa vez assume o papel é Danny Glover (Máquina Mortífera, Jogos Mortais I), que é praticamente um chefe espiritual, com suas frases eu-tirei-essa-no-biscoitinho-da-sorte-ontem-a-noite (o Buda suicida também é assim).

No filme o erro é um ato que não se pode cometer uma vez que o próprio Danny "Obama" Glover diz: "Sabe qual é a porcentagem de erros que eu adimiti até hoje na história da Casa Branca ? ZERO" É parece que os físicos, geólogos e matemáticos não podem contar com o fator erro.

John Cusack interpreta mais uma vez um escritor, caramba, será que todo filme que ele fizer a partir de 1408 ele interpretará um escritor e mais, fracassado. História de fundo batidíssima, John Cusack é um pai separado que tenta conquistar o amor de seus filhos (que moram com a mãe e o padrasto) levando-os para acampar, que bonitinho família Doriana !

O pessoal dos efeitos especiais teve muito trabalho nesse filme, estão de parabéns, mas é um filme praticamente em CGI, porque nem precisaria de atores, tudo acontece ou na Casa Branca ou com os mocinhos do filme, que você sabe que no final não vão morrer !

O trecho a seguir contém spoilers se você não quiser saber do final não leie e eu deixo aqui o total de estrelas do filme...


Total: 3 estrelas







O final do filme que mostra a África como o único país que não ficou submerso é uma puta propaganda estampada "COPA DO MUNDO ÁFRICA 2010" pelo amor de Deus o que foi aquela campanha "Salve a África do final do filme"

O filme agora continuará como série de TV mostrando como os sobreviventes ao quase fim do mundo vão recomeçar as vidas na nova Terra.

A sala do cinema estava lotada fazia tempo que não a via assim, foi bom, tirando esses bordões que o filme abusa e outras coisinhas mais, considerei o filme até triste de um ponto de vista (acho que ninguém aqui gostaria de ver o fim do mundo).

Um pai tentando reconquistar o amor dos filhos, um filho que não quer ser que nem o seu pai e pular a cerca quando ela diz "Não pule", são esses clichês e outros que acabam tirando um pouco o brilho de 2012.


Bom fim do mundo !

Total de estrelas: 3 estrelas