
O filme começa mostrando Max, um garoto criativo, inventa histórias, personagens, mas não possui muitos amigos para brincar. Max pensa que sua irmã o rejeita quando ela destroi seu iglu, pensa que sua mãe o odeia quando ela não da atenção a ele. Então resolve fugir para uma ilha onde encontra criaturas estranhas e ai a aventura começa.
Max descobre um novo mundo no lugar onde os monstros vivem e se declara rei. Os monstros um tanto bobos acreditam em Max, pois nunca tinham visto um ser humano.
Carol, com quem Max se identifica logo de cara é muito parecido com o garoto, está sempre a procura de aventuras, explosivo é o monstro que representa esse lado de Max.
Alexander é aquele que ninguém da bola, fica sempre isolado, representa aquele lado de Max que a irmã não dá atenção ou aquele, que quando chama a mãe pra brincar, parece que fala com as paredes.
Cada monstro da ilha é uma personificação de Max, mas é em KW que ele encontra a mãe que ele gostaria de ter, que dá atenção, que faz carinho, que brinca com ele. E só com muito tempo de filme que ele percebe que a sociedade dos monstros não consegue ir para frente pois eles não possuem uma mãe.
Ai Max se da conta do erro que fez e volta para a casa.
O filme é bom.
Essa parte de ter feito os monstros como uma personificação do Max foi muito inteligente. É legal pensar nisso quando você olha KW cuidando de Max ou ao ver o menino e Carol destruindo as casas, você percebe que em cada monstro existe um pouquinho de Max. Mas mesmo assim você assiste o filme e fica "E aí ?"
Ainda rio quando penso nas corujas Bob e Tery que são muito engraçadas. E tenho dó do Douglas.
Mas é isso, o filme é bem esquisito. E onde uma história de um menino que chega em uma ilha, depois de brigar com mãe e irmã, cheia de monstros, é normal ?
E é isso que faz com que o filme seja diferente, estranho e regular.
Total de estrelas: 3 estrelas
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