
Precisa desesperadamente lançar um filme por ano e isso acaba gerando um esgotamento mental e criativo para os roteiristas, tornando muitos filmes clichê !
Para isso eles estão recorrendo aos games, que estão com histórias super originais.
Mas nem sempre isso dá certo. Temos os casos de games que entraram para a história, mas que no cinema não fizeram o mesmo. Casos de filmes como Resident Evil, que é um fantástico jogo de 3ª pessoa que inovou o mercado dos games na época de seu lançamento, porém os filmes são um grande fiasco. Street Fighter, jogado até hoje nos fliperamas, chegou ao seu quarto título (sem contar outros que são derivados), porém no cinema é considerado um dos piores filmes da década.
A falta de respeito com os fãs da série é absurda, o mesmo é feito em algumas adaptações de livro, mas quando o assunto é adaptação dos games...chega a ser tremenda.
O fato é que os games podem fazer manobras, coreografias, que atores e nem mesmo efeitos especiais fariam !
Mas viemos aqui para falar de Prince of Persia: Sands of Time. Jogo esse que começou ao estilo Mario e foi ganhando derivados. Até o dia que o jogo Prince of Persia: Sands of Time (Filme homônimo do jogo) chegou as prateleiras de todo mundo, elevando os games a um novo patamar.
O filme é dirigido pelo diretor de Harry Potter e o Cálice de Fogo. O produtor é o responsável pela mais rentável série da Disney, Piratas do Caribe !
De uma combinação dessa, algo bom estaria por vir....será ?
O cenário de PoP encanta do começo ao fim. Efeitos bem trabalhados dão vida a Alamut e as dunas dos desertos. Em matéria de cenário PoP está excelente !
Os personagens são bem trabalhados, figurinos ótimos. Jake Gyllenhal está muito bem no papel, apesar de estar forte demais para o Príncipe do primeiro jogo. Gemma Arterton está muito bem no papel da princesa de Alamut e guardiã da adaga do tempo, Tamina. Ben Kingsley está muito bom como o vilão do filme, o tio de Dastan (Gyllenhal).
A trama segue o primeiro game, mas diverge em alguns sentidos.
No game o rei não é não é morto por um manto, mas sim porque as areias do tempo são liberadas.
Mas em ambos tudo isso faz parte da trama de Nizam, personagem interpretado por Kingsley, que armou a ida a cidade de Alamut para roubar a Adaga do Tempo.
No game o tal Príncipe não possui um nome, mas foi legal a sacada de dar um nome para ele, para introduzir um personagem no cinema atual.
PoP, não peca quando o assunto é enredo. Apesar das mudanças, o longa se mantém forte nas 2h de duração. As alterações feitas, tornaram o filme, mais filme do que game.
Todos os detalhes do game foram observados com carinho. As manobras que o príncipe executa (andar na parede e dar saltos), tudo para agradar os fãs da série. O efeito da Adaga está até melhor que no game.
Enfim, Prince of Persia: Sands of Time cumpre seu papel com excelência, que é, agradar aos fãs e fazer novos !
Total de estrelas: 4 estrelas !
Nenhum comentário:
Postar um comentário