sábado, 20 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1

Há 10 anos entrei pela primeira vez no cinema, para assistir um filme promissor de um menino bruxo chamado Harry Potter. Aquele filme (e livro) de aventura e fantasia, encantou o mundo com seus personagens únicos e diferentes, esquisitos e engraçados. Aquele menino, aquele filme e toda aquela atmosfera que você (assim como eu) conheceu, estão mortos!

Tudo mudou!

Os tempos mudaram!

Eles cresceram e amadureceram, assim como o livro saiu da fantasia e entrou em tom de terror, suspense, guerra, amor.

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 é um dos mais sombrios da série. Quem há 10 anos imaginaria que tudo aquilo que conhecíamos, viraria de cabeça para baixo e mudaria tanto.

Não sabíamos que a coisa iria ficar tão feia para Harry, Hermione e Ron!

Imaginávamos, que aquele velhinho simpático, com seu chapéu cônico, ficaria vivo até o final da obra e que nunca faria as coisas vistas no sexto livro/filme! A série sofreu uma guinada drástica.

O filme, em si, é muito bom. Possui ótimas cenas de ação, cenários belíssimos e alguns um tanto sombrios. Esse é um dos filmes que foi mais leal ao livro, dentro do possível. Afinal, englobar aproximadamente 67% de um livro dentro de duas horas e meia de duração, é bem melhor do que 100% em 2h (coisa que foi feita na adaptação do livro A Ordem da Fênix).

Não entendo até hoje o porquê eles retiram personagens que são importantes para a obra. Por exemplo o elfo Dobby. Para aqueles que acompanharam apenas pelos filmes, não sabem que o pequeno amigo de Harry o acompanha desde a Ordem da Fênix. E para os que acompanharam a cinessérie, ao ver Dobby no filme novamente, vão achar que ele entrou de graça novamente da série. Não se esqueça, Rowling, pensou em tudo, e cada personagem é citado pelo menos uma vez em cada livro, ela não ia, simplesmente aparecer com o elfo no último livro da série.

Joanne (a criadora da série) é uma escritora fantástica. Enquanto ela escrevia a primeira frase da série, ela já sabia o que queria no final dela, todas as falas foram meticulosamente planejadas por ela, tudo. Simplesmente TUDO, foi muito bem pensado antes de dividir a obra completa em 7 volumes.

O diretor David Yates, fez a melhor coisa de sua vida ao decidir com os executivos da Warner e os seus produtores sobre a divisão do filme em duas partes. Pena que no quinto filme ele não tenha feito lá uma grande coisa, o filme (quinto) é bom e sustenta-se sozinho. Porém, comparado com o livro (um dos maiores da saga, senão o maior) ele acaba se tornando um dos piores da série cinematográfica.

Aposto que os fãs não imaginavam que até a história dos três irmãos estaria no filme. Sim, está! E de um forma nunca antes vista! Não vou dar detalhes sobre o conto dos três irmãos e de como ele foi mostrado no filme, mas a história sobre as três relíquias da morte foi uma das melhores cenas que eu já vi na série!

O filme, como disse anteriormente, tem um tom mais pesado. São muitas mortes durante a jornada e isso de certa forma é triste, pois EU vi todos crescerem, EU cresci com a série e ver alguns personagens morrendo não foi legal. Esse filme é de uma catarse impressionante e aqueles momentos catárticos são os que deixam o filme pesado. Porém, é um filme incompleto, óbvio. Para analisarmos esse filme dependemos muito da segunda parte, precisamos ver o que D. Yates fez com ela para podermos julgar o filme com uma nota, apesar do diretor ter dito que cada filme é um filme (apesar, também, de um ser a continuação do outro).

Com 33% do livro restante, creio que a segunda parte será cheia de detalhes!

Enfim, não revelarei onde o filme parou, apesar de ser fã de spoilers, eu não gosto de dizer aos que não assistiram o que vai acontecer no final!

Mas assim como o filme, a minha crítica não termina por aqui.

Daqui 6 meses tem mais.

E a minha crítica vai continuar, assim como o filme.

Até 15 de julho de 2011...

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